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metaverso Luiz Pacete Crédito: Stephen McCarthy/Web Summit Rio – Flickr

Metaverso se materializa por meio de tecnologias correlatas

2 minutos de leitura

Virada de chave acontecerá quando a plataforma entregar valor a pessoas e empresas, diz o jornalista Luiz Pacete, da Forbes



Por Redação em 05/05/2023

Não há uma data específica para a materialização do metaverso. E, até por isso, é possível afirmar que já vivemos neste ambiente virtual, que se alimenta da realidade aumentada e de outras tecnologias para permitir a interação entre os usuários, simulando um ambiente real.

Hype no final de 2021 e ao longo de 2022, o metaverso foi abraçado, principalmente, pelos profissionais de publicidade e marketing, como uma nova forma de “encantar” os consumidores. Conquistou a atenção de todos quando a empresa de Mark Zuckerberg mudou do nome Facebook para Meta e agora parece se sustentar (e ganhar espaço) a partir do sucesso de tecnologias relacionadas.

Durante o Web Summit Rio, o podcast Próximo Nível, da Embratel, conversou com o jornalista Luiz Pacete, da Forbes, sobre onde está e para onde vai o metaverso. “A gente não vê muito esta abordagem, mas temas como games, e-sports, Web3, NFT (Non-fungible Token), criptomoedas, realidade virtual, realidade aumentada, blockchain e descentralização, se relacionam com o metaverso e já fazem parte das nossas rotinas”, pontua.

Para ele, a euforia em torno do tema explica os vários projetos iniciados em 2021 e até meados de 2022 – assim como o arrefecimento do interesse pode ser justificado pelo hábito comum do mercado de desconsiderar o tempo de maturação da tecnologia antes de confirmá-la como bem-sucedida.

“Agora, em maio de 2023, o ‘hype’ é o ChatGPT, a inteligência artificial. O metaverso ficou um pouco escondido. Mas é neste momento que eu gosto de chamar a atenção para a importância de pensarmos no longo prazo”, diz Pacete. 

O jornalista destaca que grandes empresas ao redor do mundo já utilizam as tecnologias relacionados ao metaverso, a exemplo do setor industrial, que adota plataformas imersivas – realidade aumentada e realidade virtual em diferentes aplicações -, assim como os fabricantes de alimentos utilizam a blockchain para identificar a cadeia de distribuição e rastrear produtos.

Olhando para os negócios, Pacete não vê grande interesse pelo metaverso neste momento, mas pondera que as redes 5G, com a alta velocidade e a baixa latência prometidas, em conjunto com a computação quântica, entregam alto poder de processamento e de transmissão, ingredientes relevantes para a escalada do metaverso. “Vivemos um momento de virada muito grande”, afirma Luiz Pacete.

Ouça aqui a íntegra do podcast.



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