O open banking permite que os consumidores compartilhem seus dados bancários entre instituições, sejam elas bancos ou não. Isso abre uma série de oportunidades para organizações dos mais distintos segmentos que ofereçam soluções de crédito, financiamento, meios de pagamento e outros serviços financeiros.
Nesse contexto também se inserem as fintechs, empresas que se destacam das instituições financeiras tradicionais justamente pela inovação e o alto investimento em tecnologia. “O setor bancário, há décadas, é um dos líderes da inovação tecnológica no Brasil. Assim, quem chega agora vai encontrar um consumidor exigente. Por isso, as novas soluções precisam oferecer eficiência e usabilidade iguais ou melhores que as dos bancos”, afirmou o diretor-executivo da Embratel, Antonio João Filho, destacando a importância destas empresas prepararem sua infraestrutura de TI para isso.
Segundo o executivo, os desafios do segmento são investir em ferramentas de telecom, cloud, omnichannel e segurança. “A Embratel tem essas soluções personalizadas, para cada negócio neste segmento”, disse ele ao Valor.
Open banking aumenta preocupação com a proteção de dados
Apesar da possibilidade de os clientes compartilharem seus dados a partir do open banking, a proteção da privacidade, especialmente no caso de informações sensíveis, é essencial.
As sanções previstas na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) podem chegar a multas de até 2% do faturamento bruto da empresa. Além disso, um vazamento de dados compromete a imagem corporativa e a reputação perante os clientes. Por isso é fundamental que as empresas invistam em tecnologia robusta de segurança, além de serviços específicos, como os oferecidos pela área de Data Analytics da Embratel, os quais contribuem para definição de scores (essenciais para serviços de crédito) ou para alertas de supostas fraudes.