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Próximo Nível das parabólicas: transmissões regionalizadas em Full HD

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Satélites da Embratel levam notícias, informações e entretenimento, com qualidade full HD, a todas as regiões do Brasil



Por Redação em 30/11/2023

Os satélites da Embratel já estão levando uma centena de canais abertos a milhões de lares, por meio das novas parabólicas. Brasileiros, até mesmo nos rincões mais remotos do país, estão recebendo notícias, informação e entretenimento 24 horas por dia, com a melhor qualidade de sinal full HD.

As antigas antenas parabólicas, grandes e analógicas, foram substituídas por equipamentos bem mais compactos e de menor custo. Antenas de quase dois metros de diâmetro encolheram para 60 a 90 centímetros. Os antigos receptores analógicos evoluíram para novos modelos digitais, mais compactos e com qualidade de reprodução de imagem muito superior.

A nova tecnologia suporta a regionalização dos canais de TV, isto é, um telespectador no interior do Amazonas que escolher o canal 5 irá assistir a Rede Amazônica de Manaus, afiliada Globo nesta região. Um telespectador no interior da Bahia que escolher o canal 5 irá assistir a Rede Bahia de Salvador, afiliada Globo deste estado. Assim, o brasileiro terá acesso a conteúdos específicos da sua região, por meio dos canais regionalizados.

O menor custo de distribuição na plataforma digital viabilizou também a entrada de novos canais no lineup (lista de canais). Agora, estão disponíveis canais de notícias, educação, saúde e bem-estar, religiosos e canais do agronegócio brasileiro. É uma riqueza de conteúdo, disponível 24 horas por dia a todos brasileiros, sem qualquer custo de assinatura, dado que a remuneração dos canais se dá através da receita com inserções comerciais.

Oportunidades de Negócio e Geração de Empregos

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Para o setor de telecomunicações e radiodifusão, a mudança representou uma oportunidade de prestar mais serviços, já que, segundo o IBGE, o país tem 18,9 milhões de domicílios com antenas parabólicas e todos eles precisam migrar para a nova plataforma digital até o final de 2025 .

Em entrevista à Teletime, Moisés Moreira, conselheiro da Anatel, disse que “mesmo que o sinal [da Banda C] ainda fique no ar, a experiência da banda Ku é muito melhor em qualidade”. 

A migração das parabólicas residenciais está também movimentando o mercado dos “antenistas”, sobretudo no interior do Brasil. Nos primeiros 16 meses do serviço, de junho de 2022 a setembro de 2023, houve 3 milhões de instalações de novas parabólicas digitais, com uma média próxima a 10 mil ativações por dia. Esse ritmo deve se sustentar ao menos por mais dois a três anos.

A regionalização do conteúdo também será uma oportunidade para emissoras e produtoras regionais, dado que o interesse por conteúdo local tem crescido bastante. Da mesma forma, a redução do custo de transmissão via satélite traz também uma grande oportunidade para novos canais que buscam distribuição nacional. Assim, a nova parabólica digital vem impulsionando o mercado de produção de conteúdo brasileiro.

Satélites na Banda Ku

A Embratel, responsável pelos satélites que fazem a transmissão na Banda Ku, nova faixa de frequência  das parabólicas, já avançou nesse sentido. “À medida que os geradores de conteúdo migram para a nova tecnologia, disponibilizamos os canais em nossos satélites. Atraídos pela qualidade do novo serviço, consumidores  substituem antenas e receptores antigos por equipamentos digitais novos”, diz José Antonio Gonzalez, gerente de produtos e projetos especiais da da Embratel.

A companhia foi escolhida para atender às parabólicas em Banda Ku por dois motivos:

  • a posição orbital dos seus satélites. As parabólicas antigas já estavam apontadas para a posição de 70 graus oeste, onde estão localizados nossos satélites Star One D2 e  Star One C4. É uma posição orbital já conhecida pelos instaladores, por isso facilita e agiliza a migração para a nova tecnologia;
  • a excelente infraestrutura de transmissão  de sinais do teleporto da Embratel  em Guaratiba, no Rio de Janeiro. 

O Star One C4 e D2 ficam localizados na posição orbital de 70ºW, que, para o setor de mídia, é conhecido como o hot spot brasileiro, uma vez que a maioria das emissoras de TV distribui seus sinais nesta posição orbital . A manutenção da mesma posição orbital permite, portanto, que a troca aconteça de forma segura. 

Atendimento aos brasileiros menos favorecidos 

No Brasil, entre os quase 19 milhões de domicílios que usam antena parabólica, cerca de 8 milhões se enquadram no Cadastro Único, que inclui as famílias brasileiras em situação de pobreza ou de extrema pobreza. Essa faixa da população tem o direito de receber, gratuitamente, os kits de recepção da nova parabólica digital, desde que já sejam usuários da plataforma antiga da Banda C. A instalação também será concedida de graça a este público. 

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Foto: Divulgação

A distribuição e instalação dos kits está à cargo do Programa Siga Antenado, conduzido pela Anatel, através da EAF (Entidade Administradora da Faixa). Cada kit é composto por uma miniantena parabólica e um receptor compatível com o novo sinal digital das parabólicas.

Em uma reportagem, Yvan Cabral, da empresa Vivensis, que fabrica kits receptores, explicou que as operadoras de telefonia vencedoras do leilão do 5G são responsáveis pelo aporte dos recursos financeiros necessários à aquisição e instalação dos kits receptores a serem distribuídos às famílias do CadÚnico. Cabe ao Programa Siga Antenado a compra dos equipamentos, contratação de serviços de instalação e apontamento das antenas parabólicas que operam na Banda Ku . “Existe uma parcela dessa população que é classificada como vulnerável, com limitação de renda, e por isso é beneficiada pela política do governo, já que não pode perder o direito de assistir TV”, disse ele.

Para solicitar a instalação do kit, as famílias inscritas no CadÚnico deverão entrar em contato com a central de atendimento da Siga Antenado para envio dos dados pelo telefone 0800 729 2404 ou pelo site



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