Apesar de ter semelhanças com a memória RAM, a memória cache armazena dados para agilizar uma aplicação após o seu uso
“Memória”, na computação, é um termo usado para descrever o armazenamento das informações. Entre tantos componentes existentes, um tem a função de agilizar a execução de aplicações, sistemas e outras plataformas: a memória cache.
Vamos supor que você entre frequentemente em um aplicativo de e-commerce. Uma das funções da memória cache é a de carregar as informações da aplicação o mais rapidamente possível, não impactando a sua experiência. A mesma lógica se aplica a um site, que vai carregar mais rápido com as informações do cache já baixadas.
Caso não existisse a memória cache, cada função de uma máquina precisaria enviar um conjunto de instruções para que o smartphone ou computador pudesse executar um aplicativo, sistema ou plataforma, resultando em mais segundos para abrir, comprometendo a experiência.
Em resumo, a função da memória cache é agilizar o acesso a dados frequentemente usados pelo processador. Ao armazenar temporariamente esses dados de forma mais rápida que a memória principal, a cache reduz o tempo de busca, melhorando o desempenho geral do sistema.
O papel do cache para a memória RAM
A memória cache é armazenada dentro do processador do dispositivo, pois é esse componente o responsável por inicializar aplicativos. Com o cache dentro dele, fica mais rápido de localizar as informações necessárias, sem precisar ir buscar em outro componente do computador ou do smartphone.
Já a memória RAM é a responsável por executar os aplicativos ou softwares em uso, enquanto estão abertos. Ela não armazena informações permanentemente, apenas as guarda durante o uso do programa e as “exclui” quando a aplicação é fechada.
É como se a RAM fosse a sua mesa de trabalho e deixasse a disposição todas as suas ferramentas que estão em uso. Já a memória cache é aquele cafezinho que você toma antes de sentar para se preparar mais rápido para o serviço.
O cache também tem um limite de memória, que vai variar de acordo com o espaço disponibilizado pelo processador.
Exemplos de caso de uso do cache
Se você trabalha com desenvolvimento de aplicações, sabe bem que executá-las com agilidade é um trabalho de ponta a ponta. Ou seja, a memória cache não está somente no dispositivo do usuário final, mas nas tecnologias usadas para criar a melhor experiência para ele.
Um exemplo está na aplicação de um e-commerce, onde todo o portfólio à venda é um verdadeiro banco de dados (vai trazer informações de estoque, preço, parcelamento, loja mais próxima para retirada). Durante uma data sazonal, como a Black Friday, o acesso ao site aumenta bastante.
Para evitar congestionamento, é possível substituir parte das leituras desse banco de dados por leituras do cache. Assim é possível acelerar o site e diminuir a latência no tráfego entre a página e o usuário. Isso é ainda mais necessário se o site traz conteúdo dinâmico.
Outro exemplo é o uso de uma plataforma de Business Intelligence (BI) para consultar os dados e traçar as melhores estratégias de vendas. São consultas complexas e que vão exigir um agrupamento de informações, aumentando o tempo para aparecer um resultado. Por isso, deixar os resultados de pesquisas anteriores armazenados na memória cache é uma maneira de aumentar a capacidade de resposta para novas demandas.
Sempre que suas aplicações apresentarem instabilidade, já sabe: busque entender se a memória cache está sendo executava para mitigar esses problemas.
Principais destaques desta matéria
• Memória cache armazena dados para agilizar execução de aplicações.
• Diferente da memória RAM, que só guarda os dados enquanto o aplicativo está em uso.• Confira dois exemplos de como o cache é usado para evitar instabilidade nos serviços.