Cidades Inteligentes e tecnologia 5G: o que isso tem a ver com melhorar a vida das pessoas?

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Entenda como as smart cities estão evoluindo com a nova geração de conectividade no quinto episódio da série "Vamos habilitar o próximo nível"



Por Redação em 28/03/2023

Parceria Editorial

O mundo está em constante transformação, e por que não dizer, evolução? Apesar da pandemia de Covid-19 ter afetado drasticamente a humanidade, muitos países tiveram uma considerável aceleração digital, o que, neste ponto, foi bastante positivo. É fato que as cidades inteligentes conseguiram enfrentar a crise com mais sobriedade. A relação interpessoal, e também das próprias pessoas com o trabalho, principalmente nos períodos de isolamento, fez com que a aproximação entre o físico e o digital se tornasse ainda mais próxima e codependente. Surgiram vários processos de transições locais e o notável avanço do uso dos mecanismos de tecnologia. Mas afinal, o que a tecnologia de 5G tem a ver com as cidades inteligentes?

De acordo com Silvio Meira, cientista chefe da TDS Company e apresentador da série produzida pela Embratel e o Valor Econômico, “Vamos habilitar o próximo nível”, o 5G pode sim habilitar e empoderar, entre tantas outras coisas. “As plataformas das cidades facilitam as coisas que eu, como cidadão, e eu, como negócio, quero fazer”. Elas surgem com o intuito de melhorar a vida cotidiana dos cidadãos.

O que é uma cidade inteligente?

Basicamente, uma cidade é considerada inteligente quando reúne tecnologia da informação e comunicação (TIC), em um projeto com amplitude. Até pouco tempo, a tecnologia atuava como coadjuvante no desenvolvimento. Hoje em dia, ela é premissa básica para a composição de uma cidade inteligente.

De acordo com Ana Lucia Domiquilli, gerente regional de vendas Governo – Embratel, que também participa desse episódio, dentre todas as definições para Cidades Inteligentes, a melhor delas é a que coloca o cidadão no centro de todas as decisões. “É onde se utiliza a tecnologia para prover serviços mais inteligentes para as cidades”, explica.

Para Silvio Meira, trata-se de aplicações de serviços e governança para a inovação. 

Cidades inteligentes na prática

De acordo com João Campos, prefeito de Recife (PE), a cidade adotou ferramentas tecnológicas e metodologias com informações e dados. “Isso precisa fazer parte da vida da cidade para que ela se torne um ambiente melhor para todo mundo”, contou.

Recife – PE

Em Pindamonhangaba, Danilo Velloso, secretário de Tecnologia, Informação e Projetos, declarou que a cidade faz uso dos dados para planejar as ações e decisões do governo. 

“Com dados públicos, a gente já consegue ofertar para o investidor, seja ele pequeno ou grande. “Ah, onde tem um padaria? A gente vai lá no nosso data lake e aponta: o melhor lugar para você colocar uma padaria, nesse momento, na cidade, é esse local”. 

A vacinação em Recife, durante a Covid-19, foi toda automatizada. A cidade disponibilizou para os moradores sistemas digitais de agendamento de vacina. Além disso, o usuário teve o direito de escolher o ponto de vacinação mais cômodo para a realização da aplicação. 

Uma grande reflexão deste episódio é que se ações como essa se tornaram possíveis em tempos de emergência, como a pandemia de Covid-19, é porque a articulação entre o digital e o físico, mediante o compromisso dos agentes públicos, torna-se possível fazer. 

Nuvem: as cidades inteligentes e a tecnologia 5G

A nuvem faz parte do sistema tecnológico das cidades inteligentes. Não há cidade 100% inteligente sem esse tipo de serviço. Para Ana Lucia Domiquilli, cloud é uma grande habilitadora. “A gente pode agregar a isso soluções de 5G, que vão ajudar a cidade a fazer a sua transformação digital”.

Cristiano Moreira, gerente de produtos Embratel, também participa do quinto episódio da série produzida pela Embratel e o Valor Econômico, “Vamos habilitar o próximo nível”. Ele explica que antigamente a rede utilizada era monolítica, o que permitia poucas conexões em cada área, e agora passa a permitir milhares de conexões por quilômetro. “Com o 5G é possível compartilhar essa estrutura em network slices para cada segmento da indústria”.

É importante saber que esse tipo de tecnologia trata também de alta performance e alta qualidade. Baixa latência e alta resiliência. “É a alta segurança, em todos os quadrantes da cidade”, afirma Meira.

Infraestrutura

Não tem como falarmos de cidades inteligentes e 5G sem tocarmos no assunto infraestrutura de telecomunicações. É nesse momento que entram também os mecanismos de IoTs, a internet das coisas. Em outras palavras, isso significa conexão.

“Isso significa conectar todas as lâmpadas, todas as fechaduras, todos os sinais de trânsito, todos os veículos de transporte público”, conta Meira. 

Com o 5G habilitado, a relação e a conexão entre governo e munícipe vira automática. A Embratel é uma grande habilitadora dessa tecnologia, que inclusive customiza soluções para cada momento das cidades.

Em suma, a cidade que investe em tecnologia se torna uma cidade otimizada e isso significa também, uma cidade melhor para se viver.



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