economizar sem perder competitividade

Como economizar sem perder competitividade em 2024?

3 minutos de leitura

Veja o que diz Paulo de Godoy, country manager da Pure Storage



Por Redação em 10/01/2024

“O equilíbrio entre as pressões orçamentárias e a necessidade crescente de mais armazenamento de dados impulsionará a demanda por aquisição de tecnologias de infraestrutura baseadas em assinatura”. Isso é o que afirma Paulo de Godoy, country manager da Pure Storage, quando o assunto é economizar sem perder competitividade.

Para ele, existem várias razões que justificam esse novo momento dos investimentos em tecnologia. De acordo com Godoy, o primeiro está relacionado à redução do custo total de propriedade (TCO). O especialista explica que a migração do modelo CapEx para assinaturas (OpEx) pode gerar uma economia significativa no custo total de propriedade para as empresas, considerando o longo prazo da vida útil de um produto.

Modelos de assinatura impulsionam movimentos para economizar sem perder competitividade

Os modelos de assinatura, quando o usuário paga pelo serviço que é utilizado, estão sendo impulsionados pela necessidade de economizar (sem perder competitividade). Tais soluções oferecem garantias, sem a preocupação de custos extras, e tudo é entregue de acordo com a necessidade de uso das empresas. 

Para Godoy, muitas empresas já estão notando que a possibilidade de consumo flexível também favorece metas mais amplas, como consumo consciente de energia e o resfriamento de equipamentos, por exemplo. Por terem como meta estar em conformidade com os princípios de ESG (boas práticas sociais, ambientais e de governança), os executivos estão apostando cada vez mais no OpEx.

“A tecnologia por trás dos modelos de assinatura é tão importante quanto a simplicidade de consumi-los. Ela precisa ser fácil de operar e oferecer acesso às inovações mais recentes, como o armazenamento baseado na tecnologia flash, no qual muitos fornecedores estão evoluindo, para oferecer o desempenho necessário para gerenciar o crescente aumento dos dados. Juntos, os benefícios de melhor custo e a facilidade de uso tornarão os modelos de assinatura ainda mais populares em 2024”, apontou Godoy.

Fator climático

Apesar da crise climática anunciada, ainda é notável a falta de conexão dentro das empresas quando se trata de ESG. O fato é que, segundo Godoy, as organizações não estão conseguindo eleger incentivos tangíveis na compra de soluções mais sustentáveis e, por falta de orientação e responsabilidade, esse item avança lentamente.

A sustentabilidade e o consumo de energia andam de mãos dadas e por isso são pontos que devem ser considerados nas decisões. “Cerca de  80% da pegada de carbono de um data center vem do funcionamento diário das operações e, ainda assim, isso não está sendo levado em conta nas compras”, explicou.  

Para Godoy, este é um tema que pode ser alterado por meio de processos de responsabilidade, que incluem a forma como a empresa encara a economia de custos relacionados à sustentabilidade, comparada com as metas e recompensas dos tomadores de decisão. Desta maneira, o progresso da sustentabilidade em toda a empresa está vinculado ao desempenho com KPIs (indicadores de desempenho) acerca do consumo de energia e avaliações e metas dos funcionários.

Para o especialista, em 2024 a tendência é de que as empresas se vejam obrigadas a considerar as metas de ESG em suas operações, além de assumirem a responsabilidade por suas ações. “Elas precisam ser mais sustentáveis e reduzir seus custos, adicionando flexibilidade à infraestrutura. Isso inclui reorganizar as equipes, avaliar fornecedores, repensar o custo dos ativos de tecnologia, minimizar o lixo eletrônico e usar apenas o armazenamento necessário”, completou.

Novas regulamentações 

O mercado de tecnologia vem sendo impactado com as mudanças nas políticas e legislações. Muitas vezes, isso força compradores a levarem em conta as regulamentações em suas decisões de compra. De acordo com Godoy, a tendência é que isso continue não somente em 2024, mas também nos próximos anos. 

A mudança regulatória diz respeito, principalmente, à sustentabilidade e à resiliência de tecnologias de informação e comunicação (TICs), o que inclui as questões de segurança cibernética

Para o especialista, é o momento de as empresas analisarem de forma minuciosa os ativos de tecnologia antes de se comprometerem com uma nova compra. “As organizações não querem ser surpreendidas com uma infraestrutura ineficiente e que gere desperdícios. Por isso, os fornecedores de tecnologia precisam ser claros quanto à conformidade regulamentar de seus produtos e soluções, tanto agora quanto no futuro”, apontou. 


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