Coronavírus: saiba como aplicativo pode alertar se usuário está em risco de infecção

Coronavírus: saiba como aplicativo pode alertar se usuário está em risco de infecção

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Aplicativo utiliza sistema de monitoramento de dados do governo chinês para mostrar se pessoa esteve perto de alguém infectado pelo coronavírus.



Por Redação em 17/02/2020

Aplicativo utiliza sistema de monitoramento de dados do governo chinês para mostrar se pessoa esteve perto de alguém infectado pelo coronavírus.

O coronavírus já soma 1.380 mortos na China após as autoridades sanitárias do país revisarem as estatísticas na província de Hubei. Enquanto ainda não há uma cura para conter a epidemia, o governo lançou um aplicativo para alertar se uma pessoa pode estar infectada pelo vírus.

Chamada de “Close Contact Detector”, a aplicação foi desenvolvida a partir de uma parceria do governo chinês com a China Electronics Technology Group Corporation (CETC), companhia especializada no desenvolvimento de software e hardware.

Para mostrar se um usuário esteve próximo a uma pessoa ou área afetadas pelo coronavírus, a ferramenta utiliza o sistema de monitoramento de dados do governo chinês, embora a Comissão Nacional de Saúde do país não tenha detalhado como a plataforma realmente funciona.

O que se sabe do aplicativo

O desenvolvimento do “Close Contact Detector” é mais um esforço do governo chinês em usar o sistema de vigilância para conter o surto do coronavírus. Usuários podem escanear um QR Code em aplicativos como a rede social WeChat, QQ e Alipay.

Ao fazer isso, as pessoas devem enviar algumas informações pessoais para saber se eles estiveram perto de qualquer outra pessoa infectada com o vírus:

  • Nome.
  • Número de telefone.
  • Número do documento de identidade.

Assim, a plataforma vai analisar em sua base de dados se o usuário se aproximou de alguém infectado ou que supostamente esteja doente. Caso o resultado dê positivo, o aplicativo recomenda que a pessoa fique em casa e entre em contato com as autoridades.

Essa base de dados para análise, segundo a CETC, inclui dados de diversas agências do governo chinês, como: a própria Comissão Nacional de Saúde da China, o Ministério do Transporte, sistema ferroviário e a Administração de Aviação Civil

Mesmo a Comissão Nacional de Saúde da China não dando detalhes da plataforma, a autoridade garante que a colaboração entre todas essas agências foi capaz de garantir “dados precisos, confiáveis e oficiais” para o funcionamento da aplicação.

A definição de contato próximo, segundo o app

Além da aproximação de uma pessoa com outra possivelmente infectada, o aplicativo chinês vai considerar também casos em potenciais (ou seja, que há risco de infecção), como interações entre um usuário e:

  • Familiares.
  • Colegas de trabalho.
  • Cuidadores e outros profissionais de saúde
  • Passageiros e tripulantes de um trem ou avião.

Inteligência Artificial alertou sobre coronavírus

O primeiro alerta do coronavírus foi emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 9 de janeiro. Porém, uma startup do Canadá já tinha alertado os clientes sobre uma epidemia da doença ainda no fim de dezembro de 2019.

O caso até foi noticiado aqui no Mundo + Tech. A BlueDot, empresa canadense com soluções em monitoramento de saúde, utilizou um algoritmo próprio de Inteligência Artificial para disparar alertas sobre a infecção.

Isso foi possível porque a solução da BlueDot utilizava diversas fontes:

  • Notícias divulgadas em todo o mundo.
  • Redes de informações sobre doenças de animais e plantas.
  • Comunicados oficiais de organismos internacionais e governos.
  • Dados globais de emissão de passagens aéreas.

Principais destaques desta matéria:

  • Governo chinês desenvolveu aplicativo para controlar epidemia do coronavírus.
  • Usuário escaneia um QR Code para saber se já esteve próximo de outra pessoa infectada.
  • Aplicação utiliza sistema de monitoramento de dados de várias agências da China.
  • Coronavírus já causou 1.380 mortes no país.


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