Na visão do professor da New York University, Scott Galloway, o Facebook – agora Meta – vai falhar nas aplicações de metaverso, cedendo espaço para o “Appleverse”. “É apenas uma questão de meses antes de as pessoas entrarem em casa e ouvirem sua Alexa dizer: querida família, vamos cortar os custos de seguro de saúde pela metade? Se sim, diga Alexa, conte-me mais sobre o seguro Amazon Prime”, disse ele, durante o South by Southwest (SXSW), segundo o The Shift.
No evento, que é um festival de inovação que acontece em Austin, no Texas, Galloway falou sobre metaverso, tokens não fungíveis (NFTs) e Web3, entre outras tecnologias, e apresentou os resultados de seu relatório de tendências para 2022.
Confira as previsões para 2022
Scott Galloway afirmou que os NFTs serão peças importantes no ambiente digital e que as marcas poderão criar seus próprios tokens ou criptomoedas para garantir recompensas aos seus clientes e aumentar a fidelidade. Segundo ele, a plataforma OpenSea, responsável por 98% das vendas de NFT baseadas em Ethereum, dobrará de valor no próximo ano.
Já a Web3, para o professor, não é uma alternativa para a descentralização. “Não existe descentralização, já que as exchanges podem intervir e tomar decisões em nome de seus usuários”, afirmou ele. Galloway ilustrou essa tese, polêmica, mencionando que 72% dos bitcoins então concentrados em apenas 2% das contas. Então, em sua análise, não existe uma descentralização de comando.
Outros destaques da apresentação de Galloway, além da visão sobre o metaverso, foram big techs, respeito à privacidade e o uso cada vez mais relevante da inteligência artificial e internet das coisas (IoT).