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prodesp web summit Gileno Barreto (Foto: Reprodução/Prodesp)

Sob nova direção, Prodesp incorpora soluções criadas pelo Serpro

2 minutos de leitura

À frente da Prodesp, Gileno Barreto quer impor novo ritmo à operação e, para isso, vai usar os recursos criados pelo Serpro



Por Redação em 15/05/2023

Pensando no horizonte de quatro anos e no legado que pretende deixar para o Estado de São Paulo, o advogado e ex-presidente do Serpro, Gileno Barreto, atual presidente da Prodesp, está de mangas arregaçadas para espelhar a Empresa de tecnologia de São Paulo aos níveis de produtividade e desempenho do Serpro, a companhia de processamento do governo federal, da qual foi presidente por pouco mais de dois anos (assumiu a operação em setembro de 2020).

Prova da vontade de absorver o maior número possível de serviços criados pelo Serpro são as adesões recentes de São Paulo aos sistemas CEI (Cadastro Específico do INSS), SNE (Sistema de Notificação Eletrônica) e à plataforma Gov.br “Precisamos ganhar tempo e nos dedicar aos diferenciais”, disse Barreto ao podcast Próximo Nível, durante o Web Summit Rio. “A Prodesp não pode se enxergar como autarquia. Deve se ver como uma empresa que presta bons serviços e entrega o que promete”, definiu.

O plano, segundo Barreto, é integrar todos os serviços possíveis do Serpro, centrar os esforços da Prodesp em atividades de São Paulo que ainda precisam ser digitalizadas e colocá-las em uma plataforma única, que converge os 600 serviços criados pela Prodesp aos 6 mil do governo federal.

Ao lado de Maria Teresa Azevedo Lima, diretora executiva da Embratel para a área de governo, Barreto compartilhou a sua visão sobre eficiência pública e como a tecnologia contribui para uma melhor entrega de serviços à população, além de analisar o impacto de diferentes tecnologias aplicadas pelo governo.

“A Prodesp, assim como outras empresas públicas, conhece muito as necessidades do cidadão. Juntando esses conhecimentos com o nosso domínio tecnológico e a nossa equipe de inovação, chegamos a um bom resultado”, pontuou Maria Teresa.

Uma destas convergências pode estar no SOC (Security Operation Center) que a Prodesp pretende estabelecer para monitorar as atividades dos sistemas e os riscos de cibersegurança. A dúvida é se será uma iniciativa própria, a contratação de um serviço ou algo híbrido.

Ouça o podcast completo a seguir.



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