Pagamentos móveis remotos autenticados por biometria e tecnologias de reconhecimento facial devem alcançar US$ 1,2 trilhão globalmente até 2027, passando de US$ 332 bilhões ainda em 2022. Além disso, o volume de transações deve crescer 383% nos próximos cinco anos, alcançando 39,5 bilhões de operações em 2027.
Essa é a conclusão de um recente estudo divulgado pela Juniper Research, que estima que o crescimento (de 365%) está sendo impulsionado por recentes mudanças regulatórias, com a introdução de SCA (Strong Customer Authentication).
Fabricantes devem aprimorar sistemas biométricos
O estudo destaca que a pandemia acelerou o uso de pagamentos digitais e os smartphones passaram a ser um dos principais instrumentos para isso. No entanto, boa parte dos dispositivos ainda conta com sistemas de proteção baseados em PIN ou senha, embora muitos possuam sistemas de autenticação por impressão digital, considerada mais segura.
A empresa estima que 99,6% dos smartphones já possuem recursos de reconhecimento facial e 91,5% deles contam com scanners de impressão digital. No entanto, o levantamento aponta que os fabricantes devem aprimorar os sistemas biométricos integrados nos dispositivos, seja para estimular o uso, seja para garantir que a segurança seja mantida à medida que novas ameaças surgem. Vale lembrar que a autenticação biométrica nos celulares é realizada principalmente pelo reconhecimento facial ou de impressão digital.
A Juniper Research acredita que haverá um período de transição nos próximos três a cinco anos, no qual as senhas começam a ser eliminadas em favor da biometria e soluções de autenticação, dando tempo para que a confiança do consumidor na biometria aumente ainda mais.